Os Escribas - placas de fachada
Quem eram os Escribas -
Eram profissionais encarregados de registrar os fatos, registrar leis, contar façanhas e eternizar a história; Podia ser em formato de livros em pedra ou outro, tudo dependia do conhecimento daquela civilização.....os escribas tiveram diferentes posições no decorrer da história e das civilizações. Sempre a frente de conhecimentos técnicos de línguas, química, impressão, letras, astronomia, construção, mumificação, cálculos e como eternizar a atualidade.
Na Antiguidade, os escribas eram os profissionais que tinham a função de escrever textos, registrar dados numéricos, redigir leis, registros e contadoria, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita, possuíam grande destaque social.
É possível identificar os escribas na época de Cristo (região da Palestina) e também no Egito Antigo e no Oriente até em épocas mais antigas.
O Escriba do antigo Egito, era uma pessoa educada nas artes da escrita (usando tanto escritas hieroglifos (escritas administrativas e religiosas) e hieráticas (assuntos religiosos e oficiais), e da segunda metade do primeiro milênio AC a escrita Demótica (usada para os assuntos do dia a dia), e dena (aritmética).
A escrita demótica foi uma das três escritas usadas na Pedra de Roseta (usada para decodificar a escrita egípcia), além da hieroglífica e grega.
Pedra da roseta - é um fragmento de uma rocha, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos escritos Egipícios.
Filhos de escribas eram educados na mesma tradição escriba, enviados à escola e ao entrarem ao serviço civil, herdavam os mesmos cargos dos pais.
A escrita demótica foi uma das três escritas usadas na Pedra de Roseta (usada para decodificar a escrita egípcia), além da hieroglífica e grega.
Pedra da roseta - é um fragmento de uma rocha, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos escritos Egipícios.
Filhos de escribas eram educados na mesma tradição escriba, enviados à escola e ao entrarem ao serviço civil, herdavam os mesmos cargos dos pais.
Há casos de faraós que eram analfabetos e não dispensavam o serviço de um escriba, para deixar seu nome registrado na história. Os escribas egípcios já dominavam outra tecnologia: o papiro e as tintas. No museu do Louvre existe uma famosa estátua chamada escriba sentado (foto acima), que mostra a admiração por quem desempenhava esta função.
Os Escribas representavam uma classe de notório destaque no Antigo Egito e em muitas civilizações, eram os responsáveis pela arte da escrita. Cabia a eles registrar todos os acontecimentos do Império Egípcio, além de desenvolver outras funções tais como arquivista, copista, contador ou secretário.
A sociedade no antigo Egito era altamente hierarquizada e de difícil mobilidade. As pessoas normalmente estavam determinadas em seus nascimentos a pertencer a uma das classes sociais existentes.
Isso porque na cultura da época as profissões e situações sociais eram transmitidas por hereditariedade, de pai para filho. Assim, esperava-se que o filho seguisse a profissão e o enquadramento social de seu pai.
Na pirâmide social do Império Egípcio ocupava o primeiro lugar, no topo, o Faraó. Este, que era o monarca, era considerado como descendente direto do deus Horus, desfrutando de um reconhecimento divino e respeitado por seus atos sagrados. Seus poderes eram ilimitados. Logo abaixo do Faraó na escala social estavam os Sacerdotes, estes eram encarregados dos rituais e das crenças religiosas. Por se tratar de uma sociedade extremamente atrelada à religião, os Sacerdotes desfrutavam de incríveis poderes e prestígio social. Em muitas ocasiões, os Sacerdotes dos templos mais importantes no Egito realizavam as ações que caberiam ao próprio Faraó.
Em terceiro lugar na sociedade egípcia estavam os Escribas, os quais eram conhecedores da leitura e da escrita. Dotados de amplos conhecimentos e respeitados pela grande importância no Império, os Escribas eram os encarregados de registrar todos os acontecimentos do Egito, além de escrever sobre a vida dos Faraós e redigir os documentos administrativos do Antigo Egito.
Em último lugar, integrando a massa da população no Egito, estavam os agricultores e os trabalhadores desocupados, que não desfrutavam de privilégios e ainda eram sobrecarregados com os impostos exigidos pelo monarca.
Os Escribas eram provenientes de famílias egípcias ricas e poderosas, havia todo um investimento para que aprendessem a ler e escrever para que pudessem dar conta de um pesado trabalho administrativo no Antigo Império Egípcio. Somente os Escribas podiam seguir uma carreira no serviço público do Egito, uma vez que a escrita era ferramenta exclusiva de uma profissão especializada.
Eram numerosas as exigências para a carreira de um Escriba no Antigo Egito, o jovem que almejava pleitear tal serviço público deveria passar por uma formação especial na qual envolvia o conhecimento de muitas ciências. Aqueles que passavam pela escola de escribas em Mênfis, mais tarde transferida para Tebas, aprendiam não só ler e escrever, mas também desenhar com muita habilidade, dominar o idioma, a literatura e
a história do país.
Somavam-se ainda os amplos conhecimentos de matemática, agrimensura, processos administrativos, mecânica e desenho arquitetônico.
Quando o jovem se qualificava como um Escriba profissional logo se candidatava a classe oficial culta, livrava-se de uma vez de qualquer tipo de trabalho servil no Império e passava a ocupar posições de destaque na sociedade como conhecedor da escrita demótica e dos hieróglifos. Como funcionários públicos poderiam ser também administradores de grandes propriedades. De toda forma, as exigências inúmeras para a formação de um Escriba se transformavam em compensações honrosas e lucrativas.
A escrita dos Escribas era registrada em papiros ou nas paredes das pirâmides. A posição na qual os Escribas desenvolviam suas funções foi imortalizada através de esculturas datadas do próprio Antigo Egito que revelam as condições do trabalho. No exercício da profissão, os responsáveis pela escrita no Império sentavam-se de pernas cruzadas gerando uma espécie de mesa sobre as mesmas com o saiote que utilizavam. O papiro era então estendido sobre o suporte elaborado com o próprio corpo e uma pena servia para escrever o que seria ditado. Utilizando-se da escrita hierática, os Escribas escreviam da direita para a esquerda.
Os escribas na Lei cristã
Escribas, o termo escriba refere-se aos chamados doutores e mestres, ou seja, homens especializados no estudo e na explicação da lei ou Torá.
Embora o termo apareça pela primeira vez no livro de Esdras ( copista das Escrituras Hebraicas), eles eram bem sucedidos no que faziam e sabe-se que tinham grande influência e eram muito considerados pelo povo, tendo existido escribas partidários de diferentes seitas, tais como os fariseus (a maioria), saduceus e essênios.
Os escribas também eram os judeus que escreviam as leis, eram os tabeliães e os que deixavam os registros que tinham a ver com a fé judaica.
Iniciam sua atuação ainda nos tempos do Antigo testamento, em que a figura do profeta perde o seu valor. Já no Novo testamento, é possível verificar que a maioria dos escribas são mencionados (cf. Marcos 14,1; Lucas 22,1), (cf. Mateus 23,1-36; Lucas 11,45-52; 10,46-47), comparando-o ao dos fariseus, a corrente de escribas representava a maioria. Após o desaparecimento do templo de Jerusalém no ano 70, seguido do desaparecimento da figura do sacerdócio judaico, sua influência passaria a ser ainda maior.
Os registros executados pelos escribas chamam a atenção por querer eternizar a história, buscando a gerações futuras visto que seu público era em sua maioria formados por analfabetos e não letrados. Passando a ter mensagens que passaram a ser lidas por grande número de pessoas.
Registravam também oficiais de leis, fatos e acontecimentos, locais e propriedades.
As primeiras placas da história visavam identificar locais em especial do que era particular e do que era público (aberto ao público) como bares, estalagens e restaurantes.
Pedra, argilas, papiros (antecessor do papel), pergaminhos (couro e pele de animal), eram os principais materiais utilizados para registros.
O espirito escriba que queremos transportar a nosso negócio, é o de representar fielmente o imaginado por nosso cliente e atender suas expectativas de perpetuar no tempo, com o melhor do conhecimento do estudo dos tipos e com o melhor da tecnologia
disponível na época.
Conhecimento técnico avançado com o espirito de superação de um escriba para exercer o melhor em eternizar uma marca, um local, um logo ou uma imagem.
disponível na época.
Conhecimento técnico avançado com o espirito de superação de um escriba para exercer o melhor em eternizar uma marca, um local, um logo ou uma imagem.
Nossa função é também criar algo físico real em 3D para contrapor
a somente ao uso de imagens digital.
Os escribas medievais
Houve um tempo em que os livros eram copiados a mão nos mosteiros, em folhas de pergaminho. Obras importantes eram passadas a limpo por escribas hábeis, com caligrafias meticulosas que, vistas hoje, parecem ter sido impressas com tipos móveis, pela sua regularidade, harmonia e clareza. Os escribas não eram meros copistas mas sim estudados em línguas, química, matemática, ciências, etc.....
Ser escriba medieval exigia, além da caligrafia perfeita, boa cultura (para não cometer erros de grafia, e para poder eventualmente corrigir os erros da cópia que estava servindo de modelo), paciência e resistência física são necessários; porque em geral o escriba tinha que passar o dia inteiro debruçado sobre uma mesa, molhando a pena no tinteiro e desenhando letras após letras, hora após horas, dia após dia, ano após ano. Não era um serviço para qualquer um; e pelo menos uma grande obra literária, O Nome da Rosa de Umberto Eco, fez justiça a esses operários do saber, de um mundo que não existe mais.
Registrar conhecimento, foi pela construção dos mosteiros que coube ao clero um importante papel de criadores e difusores das artes, pelo menos na civilização ocidental, o inicio da divulgação do conhecimento que estava enclausurado nos mosteiros passou a ser divulgados com a divulgação das artes, educação religiosa, aprendizado da bíblia e livros;.
o filme O nome da Rosa
“O Nome da Rosa” é um livro que virou filme. O romance de mesmo nome, escrito pelo italiano Umberto Eco, foi lançado em 1980. Título original do filme, uma produção alemã: Der name der rose. Ano de lançamento na Alemanha: 1986; direção de Jean-Jacques Annaud com Sean Conery no papel principal.
Como contexto histórico o filme apresenta a Baixa Idade Média no século XIV, que é marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental.
O filme é uma narrativa da vida religiosa de um mosteiro italiano que mostra onde os monges copistas trabalhavam e como os pergaminhos e livros eram guardados numa imensa biblioteca que ficava no final de um labirinto. Poucos monges tinham acesso aos principais livros devido ao seu conteúdo considerado profano.
Os livros eram muito raros e guardados em salas especiais dos mosteiros, o aceso era controlado os livros serviam para consulta dos escribas, para modelo para copistas e para adquirir conhecimento.
O fato da igreja deter e poder divulgar este conhecimento gerou um grande poder e que até hoje podemos ver onde as igrejas estão ligadas a escolas ou ao fornecimento de cursos e ou educação
Na história do filme
O frade franciscano Baskerville (Sean Conery) e um noviço (Cristian Slater) chegam a um mosteiro para a investigação das sete mortes que tinham ocorrido na instituição. Esses mortos apresentavam as línguas e os dedos roxos, o que apontava para a evidência de que todos teriam morrido pela mesma causa, ou seja, pela leitura de um livro envenenado que fora escrito por Aristóteles e que exaltava o riso. A igreja defendia que a comédia proporcionava ao homem a falta de temor a Deus, o que enfraquecia o poder da igreja sobre os cristãos. A trama se desenvolve sobre um suspense policial.
Os Escribas e sua função-
A escrita consiste de um código capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores concretos, em resumo: palavras e figuras. É importante destacar aqui que o meio condiciona o sinal, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientada por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore.
A característica mais marcante da Idade Média foi o surgimento dos monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos mosteiros era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.
Deste conhecimento surge os primeiros passos de alfabetização e a divulgação ao redor do mundo pelos membros católicos.......
Na Idade Média, todo conhecimento e cultura da Europa cristã estavam guardados nos mosteiros. Em uma sala especial chamada scriptorium (do latim, scribere, “escrever”), monges e monjas copiavam os evangelhos e os textos de autores gregos e romanos.
Nos produzimos nossas placas em nosso scriptorium e buscamos criar a ambientação neste sentido.
trabalho de um copista
Os copistas escreviam sobre pergaminho, material feito da pele delicada de cabra, carneiro ou ovelha. Como caneta, usavam a ponta de uma pena que mergulhavam na tinta. Os trabalhos eram ilustrados com iluminuras, pinturas que recebiam folhas de ouro que “iluminavam” a imagem. As cores eram obtidas de plantas, minerais, sangue e insetos.
interessante a composição de uma pagina onde a escrita transmitia o texto e a iluminura que era uma figura contextualizava para representar o sentido do texto.
O pigmento era misturado com clara, gema de ovo e cera de abelha para deixá-lo mais consistente e permanente. A tinta preta vinha do carvão, o branco, da cal ou das cinzas de ossos de pássaros, a cor azul, muito apreciada pelos monges, era extraída das sementes de uma planta ou da azurita e lápis-lazuli moídos, o verde se obtinha da malaquita; o amarelo do açafrão.
A tinta vermelha, obtida da argila misturada com púrpura, só era empregada nos títulos, nas iniciais maiúsculas e nomes importantes o que deu origem ao termo rubrica (derivado do latim ruber, vermelho). Hoje rubrica se refere a uma assinatura abreviada, a uma observação ou indicação. A letra inicial do parágrafo ou do capítulo tinha tamanho maior do que o restante do texto e era decorada com arabescos, ramagens, flores ou mesmo ilustrações de cenas em miniaturas.
Prontas as páginas, elas eram encadernadas e protegidas com uma capa de couro que podia ser decorada com pedras preciosas, pérolas e ouro. Em uma época onde ainda não existia a imprensa, foi graças ao trabalho dos monges copistas que centenas de documentos da Antiguidade foram preservados e puderam chegar até nós.
Nesse mundo digital também surge a nova missão do escriba: agora ele é o escriba digital, responsável por garantir a preservação das informações digitais primitivas. Pois as informações geradas hoje, apenas alguns poucos anos após a popularização das tecnologias de informação e comunicação, são as informações primitivas. Para daqui a cem anos, seremos os primitivos digitais.
Traga seu projeto
marsexto@terra.com.br
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